Seja numa casa ou em um apartamento, é preciso estar sempre atento para se proteger contra o Aedes aegypti, o mosquito que transmite diversos vírus, como o da dengue, zika e o chikungunya. Por isso, hoje vamos dar várias dicas para vocês evitarem a proliferação deste inseto. Desde tarefas mais difíceis, como limpeza de caixa d’água, até cuidados básicos com a água dos bichinhos de estimação.
O Aedes aegypti (que significa “odioso do Egito”) é um mosquito que atualmente está presente em quase todo mundo. Sendo bem adaptado às zonas urbanas, ele se reproduz colocando ovos em locais onde encontra água limpa e parada. O que acontece muito no domicílio humano.
O ciclo de reprodução completo é bem rápido, pode levar de 5 a 10 dias, por isso qualquer desatenção pode desencadear uma infestação, pois uma fêmea é capaz gerar quase dois mil mosquitos durante a vida, que dura em média 35 dias, e cada um pode contaminar centenas de pessoas.
Uma das grandes dificuldades no combate ao mosquito, é o fato do seu ovo sobreviver até 450 dias sem água, grudado nas paredes dos recipientes. Assim, mesmo que os recipientes contaminados estejam secos, basta que volte a ter água para que os ovos retomem o desenvolvimento.
Por isso, no período atual, com a aproximação do verão e intensificação das chuvas, a infestação do mosquito aumenta, pois as condições ficam propícias à eclosão dos ovos. Então, precisamos redobrar a atenção e proteger a nossa casa.
O primeiro passo é vasculhar todas as áreas abertas da residência e procurar por poças de água. Em apartamentos, a busca pode ser feita em varandas, área de serviço e nas áreas comuns do condomínio; em casas, os quintais e áreas externas são as maiores preocupações.
Qualquer objeto que possa acumular água, como pneus, latas e garrafas, deve ser limpo para retirar possíveis ovos. Depois, defina o que vai ser guardado e o que vai embora, e cubra tudo que for ficar.
Se houver vasos de plantas, eles devem ter areia até a borda. Remova a água dos pratinhos e limpe-os bem. Há quem recomende colocar borra de café junto com a areia, pesquisas indicam que, na dosagem certa, isso pode servir de inseticida, além de ser um fertilizante natural para algumas plantas. Porém, a eficácia desta dica ainda não foi comprovada.
Há objetos que passam despercebidos nas varreduras, um deles é a tigela de água do cachorro. Como não pode ser coberta, é importante que ela seja lavada com frequência e que a água seja trocada.
Além dos objetos, é crucial verificar a parte estrutural de uma residência. Começando pelas calhas, que são responsáveis por proteger a edificação do acúmulo da água da chuva. Esses dispositivos precisam ser limpos e desentupidos com frequência, pois se o seu fluxo for bloqueado, por folhas ou sujeira, eles podem se tornar um foco do Aedes ou gerar infiltrações que estragam as paredes e causam doenças.
Depois, é preciso ter certeza que os ralos externos, as canaletas de drenagem e todo o sistema de escoamento estão funcionando perfeitamente. Os ralos são a primeira defesa da rede pluvial e precisam estar com a passagem sempre desimpedida para evitar problemas.
As lajes também podem se tornar focos do mosquito, é preciso sejam lavadas após as chuvas e que o excesso de água seja retirado com um rodo.
Em locais que possuem piscina, elas devem ser tratadas semanalmente com cloro. E caso não estejam em uso, devem ser tapadas de um modo que a água de possíveis chuvas não se acumule sobre a cobertura.
Pesquisas realizadas pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) apontam que os grandes reservatórios, como caixas d’água e tonéis, são responsáveis por quase 70% do total da produção de mosquitos Aedes aegypti adultos. Eles oferecem melhores condições para que os ovos se desenvolvam, pois há menos competição entre as larvas por alimento. Por isso, a atenção deve ser intensificada nestes locais.
É importante garantir que todas as caixas d’água estejam vedadas. Mas antes, é necessário fazer uma limpeza para garantir o extermínio de ovos do mosquito que podem ter sido depositados no local. Além disso, segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), os reservatórios devem ser lavados, higienizados e desinfetados pelo menos uma vez a cada seis meses.
O ideal é se contratar uma empresa especializada em limpeza de caixa d’água, que possua licenças e laudos que vão garantir a desinfecção e potabilidade da água. Além de revisar toda a estrutura da caixa, procurando vazamentos e rachaduras. Vale lembrar que se houver vazamento, eles podem provocar focos do mosquito, muitas vezes em áreas de difícil acesso. Sem contar o desperdício da água e o aumento da conta.
Depois de feita a limpeza, certifique-se que a caixa está bem vedada para impedir a entrada do mosquito, assim sua casa fica protegida contra a dengue, zika, chikungunya, febre amarela e outras doenças.
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